LUÍS VIEIRA-BAPTISTA nasceu em Lisboa, em 1954.
Por razões militares formou-se em Pilotagem no curso de Oficial Náutico da Marinha Mercante. Frequentou o curso de Desenho com Modelo Vivo na SN Belas Artes de Lisboa.
Expôs individualmente pela primeira vez em 1975, na Galeria de Arte do Casino Estoril.
Na década de oitenta foi viver para a Suíça, onde começou verdadeiramente uma carreira artística internacional.
Regressou a Portugal em 1990 portador do conceito estético por si criado, o ‘Visionismo’, e formou dois grupos artísticos:
O “Visionista”, onde foi apresentado em Manifesto a referida estética (Convento do Beato, Lisboa 1991), e o “Artitude”, vocacionado para intervir em espaços públicos e patrimoniais com instalações de grande impacto: “Castelo de Leiria” (O Planeta Azul), “Mãe d´Água das Amoreiras”, Lisboa, (Ninfas do Tejo e outras deusas) e “A Divina Tragédia”, Museu de História Natural, em Lisboa, entre outras (1994/95).
No ano 2000 foi lançado na Feira Internacional de Arte Contemporânea, o livro/álbum “Visionismo ou as Sincronias do Acaso”, pela Hugin Editores, e em 2021 a Sociedade Estoril Sol editou outro livro/álbum intitulado “Sonhar Portugal”, referente às pinturas visionistas do Séc. XXI.
Em 2003 foi condecorado com a Medalha de Mérito Cultural, grau Ouro, pela C.M. de Oeiras depois de edificar o monumento escultórico “À porta do mar: Nave Visionista”.
Desde 2017 que o Salão Nobre da Fundação Marquês de Pombal, Palácio dos Aciprestes, Linda-a-Velha, leva o seu nome: Salão Nobre Luís Vieira-Baptista.
Fez mais de 50 exposições individuais e dezenas de mostras colectivas e de grupo.
A sua mais recente exposição individual teve lugar no Convento de Cristo, em Tomar, (“Telesma e os Cavaleiros do Mar”, 2023), e a partir de 17 de Fevereiro de 2024 participará na coletiva da Associação David Melgueiro www.davidmelgueiro.org , da qual é o presidente, na mina de sal de Loulé com a temática ambiental “Oceanos – Mar é vida”.
As Câmaras Municipais de Lisboa, Oeiras, Cascais, Amadora, Sintra e Óbidos possuem obras suas, tanto em pintura (Museu do Mar em Cascais, Museu da Água, Lisboa, Biblioteca José Saramago, Óbidos) como em escultura pública (Lisboa, Oeiras e Cascais), assim como alguns organismos oficiais (ISEG, Lisboa; Escola Superior Náutica Inf. D. Henrique, Paço de Arcos; Instituto Politécnico, Leiria) e privados, portugueses e estrangeiros, entre os quais se destaca a coleção do Príncipe Alberto II do Mónaco.